Álbuns que mudaram o Rock: The dark side of the moon
E aí galera,como vão?!
Aproveitando as férias, e a criatividade fluindo, resolvi começar um novo quadro no blog.
E, é, ele vai ser chamar: Álbuns que mudaram o Rock. O título é auto-explicativo, nesse quadro vou contar para vocês alguns fatos e a história de álbuns que mudaram a história do rock e influenciaram artistas e pessoas no mundo inteiro.
Vou começar por um álbum que é muito especial pra mim, que é o The dark side of the moon, do Pink Floyd.
A alguns anos atras, ganhei de presente uma cópia em vinil do meu namorado, e tenho de admitir, de todos meus cds e lps, esse álbum é o que eu mais tenho ciúmes.
Aqui algumas fotinhas do meu vinil
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Se você é fã de Rock, e realmente gosta de Pink Floyd, você vai ler esse texto até o fim. E se você nunca ouviu falar de The dark side of the moon, tá aí um grande motivo para ler isso e sair correndo atrás desse álbum!
The Dark Side of the Moon foi lançado em 1973. Ele é um álbum conceitual, isso quer dizer que todas as músicas contribuem para o mesmo efeito final ou para uma história única (
É considerado por muitos críticos e fãs dos Pink Floyd como sendo a obra prima da banda, ultrapassando mesmo The Wall. O álbum foi um marco do rock progressivo com músicas que eram bem aceitas pelas rádios comerciais para execução, tais como "Money", "Time", e "Us and them". O álbum é uma ponte entre o blues rock clássico e a nova (na época) música eletrônica. No entanto são os tons mais suaves e as nuances líricas e musicais que fazem com que este álbum seja uma obra à parte.
The Dark Side of the Moon é o terceiro álbum mais vendido de todos os tempos no mundo inteiro. Atingiu o primeiro lugar no Billboard 200 e também no Billboard Pop Catalog Chart, tendo o híbrido SACD editado em 2003 atingido o mesmo feito. Ele também está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame, em segundo lugar, perdendo apenas para Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, e na frente de Thriller, do finado Michael Jackson e IV, do Led Zeppelin.
Estima-se que 1 em cada 14 pessoas com menos de 50 anos, nos EUA tenha uma cópia deste álbum.
Um feito pra colocar inveja em muito artista por aí.
A história por trás do álbum
O álbum contém alguns dos mais complicados usos dos instrumentos e efeitos sonoros existentes à época, incluindo o som de alguém correndo à volta de um microfone e a gravação de múltiplos relógios a tocar ao mesmo tempo (na música Time).
Durante as gravações a banda desenvolveu novos efeitos tais como gravações em duas pistas das vozes e guitarras (permitindo a David Gilmour harmonizar consigo próprio impecavelmente), vozes dobradas e efeitos inéditos para aquela época, como ecos e separação dos sons entre os canais. Até hoje, Dark Side of the Moon é uma referência para os audiófilos que o usam para testar a fidelidade dos equipamentos de áudio.
Outra característica do álbum são os trechos de diálogos entre as faixas. O Pink Floyd entrevistou várias pessoas, perguntando-lhes coisas relacionadas com os temas centrais do álbum, como a violência e a morte.
A frase no fim do álbum "there is no dark side of the moon really… matter of fact it is all dark" (Não há o lado escuro da lua realmente ... Na verdade é tudo escuro) é do porteiro do estúdio Abbey Road, o irlandês Jerry Driscoll. Paul McCartney foi também entrevistado mas as suas respostas foram consideradas demasiadamente cautelosas para serem incluídas.
Dark Side of the Moon é o álbum que ficou por mais tempo na Billboard 200, tendo permanecido 741 semanas consecutivas e mais de 1000 semanas no total. pouco mais de 14 anos. O álbum chegou a Nº 1 nos EUA, Bélgica e França, até em 2002, 30 anos após o seu lançamento, foram vendidas nos EUA mais de 400.000 cópias.
Um fato muito interessante...
The Dark side of the moon, possui um fato mais que interessante, ele possui uma relação com o filme O mágico de OZ, lançado em 1939. Quando o álbum é tocado simultaneamente com o filme ocorrem algumas correspondências entre o filme e o álbum.Alguns momentos que indicam isso são:
- Quando Dorothy está na fazenda e ela olha para o alto, no audio surge barulho de avião.
- O som da caixa registradora no princípio de “Money” (dinheiro) aparece exatamente quando Dorothy pisa pela primeira vez a estrada dos tijolos amarelos; que é também o momento em que o filme passa de preto e branco para cores. Outra referência é a aparição da fada dourada;
- No momento em que a bruxa do Oeste aparece, é tocada a palavra "black" (preto);
- A cena em que Dorothy encontra o espantalho (personagem que alegava não ter cérebro) é acompanhada pela música "Brain Damage" (dano cerebral), e quando a letra da música começa a tocar: "the lunatic is in my head…" (o lunático está na minha cabeça), o espantalho inicia a dançar freneticamente como um lunático;
- O bater de coração no fim do álbum ocorre quando Dorothy tenta ouvir o coração do homem de lata;
- No momento em que a bruxa do oeste lança uma bola de fogo contra Dorothy e seus companheiros, a música grita "run!" (corra);
- No momento que Dorothy encontra Oz, entra a música "Us and Them", soando Us como Oz bem quando aparece a 1a imagem de Oz;
- Várias frases das letras contidas nas músicas coincidem com os mesmos atos sendo executados pelos atores no mesmo momento;
- A duração da maioria das músicas coincide precisamente com a duração das cenas no filme
A
banda insiste que isso são puras coincidências. Quando este fato
começou a vir a público em 1997, despoletou um enorme interesse neste
fenómeno. Uma pequena comunidade espalhou-se à volta de vários
'sites' para explorar melhor esta ideia. Quer as correspondências sejam
verdadeiras ou imaginadas, alguns fãs do álbum gostam de ver "Dark side
of the rainbow", como é chamada muitas vezes esta combinação. A
sincronização é conseguida fazendo pausa (de preferência a versão em CD)
mesmo no principio e parando a pausa quando o leão da MGM ruge pela
terceira vez.
Os
membros dos Pink Floyd desmentem qualquer relação entre o álbum e o
filme num MTV especial sobre o grupo em 2002. Eles afirmam que não
poderia esta relação ser planeada por não poderem reproduzir o filme no
estúdio, visto na altura não existirem ainda os videogravadores.
É isso aí galera, espero que tenham gostado, que vem muito mais por aí!
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